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Ao longo de 35 anos de experiência clínica, foram muitas matérias sobre Hipnose e Programação Neurolinguística nos mais diversos contextos. Para ilustrar, inserimos abaixo uma entrevista sobre a questão do cigarro, o problema do vício e como parar de fumar, por ser uma das questões mais procuradas da clínica.
A hipnose contra o tabagismo
Matéria veiculada pela Revista Viver
Mais de 600 mil pessoas morrem por ano vítimas de doenças relacionadas à exposição passiva ao fumo. Irritação nos olhos, manifestações nasais, tosse, cefaleia, aumento de problemas alérgicos, aumento de problemas cardíacos e muito mais, estes são apenas alguns dos efeitos imediatos que sofrem os fumantes passivos. Os fumantes passivos são aqueles que aspiram, involuntariamente, o fumo liberado pelos cigarros dos fumadores e já fazem parte da 3a maior causa de mortes evitáveis no mundo, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).
Para se ter uma ideia, o ar poluído contém em média três vezes mais nicotina, três vezes mais monóxido de carbono e até cinquenta vezes mais substâncias cancerígenas do que o fumo que entra pela boca do fumante depois de passar pelo filtro do cigarro. E as principais vítimas dessa situação, são as crianças com um percentual 50% maior de infecções respiratórias e mulheres.
Em um estudo realizado pelo Ministério da Saúde, aponta que em um ambiente doméstico, 13,3% da população feminina respira substância tóxica, o que corresponde a 43% das mortes, contra 9,5% entre os homens. O tabagismo está associado a 30% das mortes por câncer, 90% das mortes de câncer de pulmão, 30% das mortes de doença coronária, 85% das mortes por doença pulmonar obstrutiva crônica e 25% das mortes por doença cerebrovascular, entre outras.
Mas mesmo com todos esses dados, as pessoas continuam fumando e isso se deve a três fortes razões: a nicotina, que leva à dependência química, a pressão constante da publicidade (apesar de ter diminuído) e à aceitação social do tabagismo.
E nesse jogo em que fumantes passivo e ativo saem perdendo, fica a pergunta: E como parar de fumar? Atualmente, existem diversas formas de tratamento, uma delas que vem trazendo bons resultados é a hipnose, onde busca-se encontrar o equilíbrio entre a falta do desejo de fumar e os porquês de se adquirir tal hábito. Em entrevista com o Dr. Antônio de Albuquerque, criador da Terapia Neuroemocional (a união da Hipnose e PNL com base na neurociência), ele explica como é aplicado esse método:
[VIVER] Como se dá o tratamento do tabagismo pela hipnose?
[Dr. Antônio de Albuquerque] O tratamento é adaptado para cada pessoa, atuando na modificação bioquímica do cérebro. Com base no conhecimento neurocientífico moderno, utilizamos ferramentas como a hipnose e também algumas outras (programação neurolinguística, psicodrama e regressão), para modificar a percepção e o pensamento do paciente, adequando-o e sincronizando-o com a nova realidade desejada, de parar de fumar. Isto faz com que sensações, emoções e pensamentos se conciliem, trazendo o equilíbrio e o bem-estar. A sequência das técnicas dependerá do paciente, pois levamos em conta a individualidade de cada pessoa. O que o paciente tem de fazer é simplesmente estar decidido a mudar. O objetivo é que ele vá se desligando do vício. Sendo assim, a hipnose especificamente é usada para intensificar e aprofundar as sensações e emoções que irão se antagonizar ao vício.
[VIVER] Como são as sessões, duram quanto tempo e quantas são necessárias?
[Dr. Antônio de Albuquerque] As sessões são individuais e se repetem semanalmente, tendo a duração de uma hora. Apenas em casos especiais será necessário mais de um atendimento semanal. O tempo total de tratamento varia de acordo com cada paciente e seu nível de dependência, porém a média é de 20 sessões. Existe uma dependência psicológica, mas também uma dependência química, que deve ser levada em conta no tempo do tratamento.
[VIVER] Qual o diferencial da hipnose em relação a outros métodos de tratamento?
[Dr. Antônio de Albuquerque] Utilizamos a chamada hipnose ericksoniana, onde todo trabalho é realizado conjuntamente com o inconsciente do paciente. É o próprio inconsciente do paciente que irá dar as diretrizes a serem seguidas. Como ninguém melhor que o próprio paciente para saber tanto o que ele tem quanto seus motivos, o diferencial é que esse é o método mais eficiente, com melhor custo-benefício, permitindo ao paciente que se livre definitivamente do vício de fumar em pouco tempo. Este tipo de terapia, utilizando a hipnose e também outras ferramentas (PNL, progressão e regressão), é o que existe de mais moderno, pois tem como base os saberes acumulados pelos diversos setores do conhecimento humano. Essa utilização faz com que possamos trabalhar com o máximo de informações, o que contribui na eficácia do tratamento. Serão as próprias dificuldades do paciente que irão trabalhar a seu favor e nunca a interpretação de outra pessoa, pois para um trabalho psicológico ser realmente eficiente tem que partir da própria pessoa. No nosso caso em particular, utilizando o conhecimento neurocientífico. Assim, a própria pessoa é induzida a desfazer os antigos circuitos neurais e refazê-los, os quais possibilitam uma nova percepção das coisas, tudo sempre de acordo com o comportamento bioquímico, neuroquímico e das funções fisiológicas do corpo, que garante a eficácia do método.
[VIVER] Como é o reconhecimento das técnicas utilizadas pela hipnose ?
[Dr. Antônio de Albuquerque] A hipnose é reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina (Parecer nº 42/99) como “uma valiosa prática médica”, que pode ser utilizada em diagnóstico e tratamento; pelo Conselho Federal de Psicologia (Resolução 013/00), que reconheceu a hipnose como um recurso terapêutico; e pelo Conselho Federal de Odontologia (Resolução 185/93), como um “meio eficaz para o tratamento”.
Em caso de reprodução, favor citar: ALBUQUERQUE, Antônio de. Entrevista. Revista Viver, jul 2011, v. 03, n. 02, p. 11-12.